Fábrica DASS fecha ruas e ergue muro, prejudicando comerciantes locais

Um verdadeiro absurdo vem acontecendo nos arredores da fábrica DASS que, nas últimas semanas, tomou decisões drásticas que estão impactando diretamente o comércio e a vida de quem trabalha na região. A empresa, com 20 anos de existência, iniciou o fechamento de ruas no entorno da sua unidade, afetando a mobilidade urbana e o funcionamento de estabelecimentos vizinhos.

 

O caso mais grave envolve um restaurante que está há 17 anos funcionando no mesmo local, bem em frente à fábrica. Após quase duas décadas de trabalho honesto e atendimento à comunidade, o restaurante foi surpreendido com a tentativa de compra por parte da DASS. Com a negativa da proprietária, que decidiu manter seu negócio independente, a empresa adotou uma postura que tem gerado revolta: construiu um muro em frente ao restaurante, bloqueando completamente a entrada e impedindo 100% do atendimento ao público.

 

Como se não bastasse, a Polícia Militar foi acionada para acompanhar e garantir a construção do muro, um ato que gerou indignação não só entre os comerciantes da região, mas também entre funcionários da própria fábrica, que se mostraram desconfortáveis e insatisfeitos com a forma como tudo foi conduzido.

“É revoltante. Depois de 17 anos trabalhando aqui, a gente vê tudo sendo bloqueado, sem diálogo, sem consideração”, afirmou um comerciante vizinho, que preferiu não se identificar.

 

Moradores e empresários denunciam abuso de poder e questionam até que ponto uma empresa pode interferir no funcionamento de negócios vizinhos. O fechamento das ruas e o bloqueio do restaurante são vistos como uma afronta ao direito ao trabalho e à livre iniciativa.

 

A população pede que as autoridades competentes tomem providências. O desenvolvimento urbano e empresarial não pode acontecer atropelando os direitos de quem construiu sua história com esforço e dignidade.

É um absurdo. E não dá para se calar diante disso.

 

 

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